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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A razia do bolivarianismo - A história do plágio dos direitos humanos

Pensamento bipolar de Olavão Upa Upa - o início de todo esse despautério 


por Luis Nassif, em seu blog


A acusação de que o programa político de Marina Silva plagiou o Plano Nacional de Direitos Humanos de Fernando Henrique Cardoso é típico da ignorância que grassa em relação às conferências nacionais.

Não existe um PNDH de FHC, nem de Lula, nem de Dilma, assim como não existe um Plano Nacional de Educação (PNE) de uma pessoa só.

Esses planos são formulados em conferências nacionais - aquelas que a mídia chama de bolivarianas, chavistas etc. Essas conferências são divididas em conferências estaduais e nacionais. Tratam-se dos eventos de participação social mais relevantes do país, filhos diretos da Constituição de 1988.

Depois de aprovados, os princípios são submetidos à Câmara e ao Senado. Só então o plano vai à sanção presidencial.

Aliás, as propostas de educação do programa são retiradas do PNE.

Marina deve ser criticada por suas propostas econômicas praticamente acabando com as políticas industriais, a independência do Banco Central, a indefinição em relação a temas centrais.

Ao denunciar o suposto plágio das ideias de FHC, na verdade a campanha de Aécio está imputando a FHC a falsa autoria de um plano construido de forma coletiva - isso sim é plágio.

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