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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Santa Catarina é uma festa



cozido a partir de notas do Meira Junior e do Raul Sartori em seus blogs


São casos como essa vergonheira de aposentados da Assembleia Legislativa de Santa Catarina que vão tramitando na Justiça, desde a esfera estadual até federal como do Supremo Tribunal de Justiça-STJ e do Supremo Tribunal Federal- STF, que descrevem intensas maracutalhas administrativas catarinetas que acabaram desviando diversos bilhões de dinheiro público que foram ao longo dos últimos 30 anos indo para as mãos de mafiosos e corruptos.

Obras

São casos que vem desde a bancarrota do BESC- Banco do Estado de Santa Catarina; o caso das Letras do Tesouro; obras supostamente superfaturadas no Porto São Francisco do Sul; obras de restauração da Ponte Hercílio Luz igualmente sendo investigadas; e ainda uma série de processos que ultrapassam mais de mil deles tramitando no Ministério Público e que investigam muitos prefeitos e ex-prefeitos; vários vereadores; alguns servidores públicos, muitos empresários e até ex-governadores devido às denúncias de irregularidades administrativas.

Estatais de SC são uma farra

Na Celesc, vem sendo investigado o sumiço de R$ 52 milhões; na Casan há irregularidades sendo apuradas de distribuições de lucros milionarias as diretores mesmo sem nenhum lucro; na SCGás igualmente com supostos superfaturamento em consultorias; e também em outras empresas ligadas ao Governo do Estado contendo irregularidades já constatadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, que em muitos relatórios chamou a atenção alertando sobre os "equívocos" cometidos e que passaram pela aprovação da Assembléia Legislativa de Santa Catarina- Alesc.

Migrações mágicas

Por ultimo o Tribunal de Justiça julgou inconstitucional, a partir de ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MP-SC), a reedição, principalmente no ano passado, do instituto da transposição entre funcionários do Estado. Como se fosse um passe de mágica, dezenas de servidores trocaram de "repartição" e, com a mudança, agregam cargos e salários mais altos, da noite para o dia.

Evidentemente que nesta migração pouco ou nada se con­siderou a qualificação e o interesse público. O festival de privilégios promovido no final da administração estadual passada agora virou um pesadelo para os beneficiados, tal como está sendo para os "inválidos" aposentados fraudulentamente no Legislativo. O contribuinte catarinense, vilipendiado em mais esta safadeza, está morrendo de pena deles.


ATUALIZAÇÃO - 27/09 - 8:27 hs do blog do Raul Sartori

Outra safadeza

Tão imoral quanto a transposição de funcionários públicos estaduais, mágica tirada da cartola na administração passada e agora declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça, tem sido o mecanismo chamado “à disposição”, em que funcionários, “a bem” ou “por interesse do serviço público”, são transferidos de uma repartição para outra, tanto da administração direta (secretarias) como empresas e fundações. O que se tem notado em inúmeros casos é que um padrinho poderoso está por trás, de forma que “ficar à disposição” tem significado não trabalhar (comparecer ao serviço) ou trabalhar pouco. A conta vai para aquele otário de sempre. Um disque-denúncia conteria e reduziria este abuso.

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