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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coturnão faz cagada e chama a esquerda para limpar sua bunda


João Domingos, de O Estado de S. Paulo

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) decidiu arrolar o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu como sua testemunha de defesa no processo em que é investigado por racismo e homofobia se o caso for enviado ao Conselho de Ética da Câmara. Bolsonaro adiantou que, se for preciso, recorrerá também ao ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PC do B-SP).

Bolsonaro disse que escolheu Dirceu para sua defesa no caso de racismo porque, em 1993, o ex-deputado assinou uma proposta de emenda constitucional que restabelecia o trabalho escravo no Brasil. E pôs Rebelo na reserva pelo mesmo motivo. Há 17 anos, segundo Bolsonaro, a Folha de S. Paulo levou ao Congresso um "projeto de emenda constitucional" que propunha a volta da escravidão. O jornal fez isso para provar que os parlamentares assinavam projetos sem os ler. Outros que assinaram o projeto foram Geraldo Alckmin (PSDB), hoje governador de São Paulo, e o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE).

O próprio Bolsonaro preparou a defesa junto à Corregedoria da Câmara. Nela, ele afirma que não é racista. E que a polêmica surgida depois da exibição do programa CQC, da TV Bandeirantes, que levanta a suspeita de racismo, ocorreu porque confundiu com homossexualismo uma pergunta da cantora Preta Gil sobre a possibilidade de seu filho relacionar-se com uma mulher negra.

Depois da polêmica, o próprio programa CQC mostrou que Bolsonaro é casado com uma mulata e tem um cunhado negro. "Foi o programa que tratou meu cunhado como negro", disse Bolsonaro. "Eu não tenho orgulho nem vergonha de meu cunhado ser negro. Acho que isso é normal", afirmou o deputado.

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Do Tijolaço

Bolsonaro não enfrenta o caso do racismo

O deputado Jair Bolsonaro, segundo o site da Câmara, vai entregar amanhã sua defesa à Comissão de Ética da Casa.

Pelo que adianta o site, sai pela tangente.

Compara a atitude racista que teve ao caso dos deputados que, em 93, caíram numa “pegadinha” da Folha e deram apoiamento a um projeto fictício que restabeleceria a escravidão.

Tolice. Embora eu tome muito cuidado, quem conhece a Câmara sabe que os corredores sempre tem dezenas de rapazes e moças colhendo assinaturas para que projetos tenham número para ser apresentados e muitos assinam mesmo sem concordar – e às vezes sem sequer atentar para o que é.

Embora não seja boa prática, é algo totalmente diverso de responder a uma pergunta feita frontal e diretamente.

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