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sábado, 19 de junho de 2010

Veja - o panfleto colorido não entende quase nada do que escreve


Por Hélcio Mello, no Fazendo Média

Um comentário:

  1. Já fui professor-substituto de uma faculdade particular, então algumas nuances dessa realidade não me são estranhas, embora num cenário muito mais favorável que o descrito acima (faculdade; Joinville/SC).

    Professor é um pouco como policial; ganha pouco, é limitado no raio de ação, mas as pessoas esperam que eles resolvam problemas muito complexos, do qual eles são apenas pontas-de-lança.

    Para abandonar a analogia com segurança pública ainda neste parágrafo, a gente tem de admitir que o brasileiro é um povo violento. É uma questão cultural agravada pela social. O que um simples soldado da PM pode fazer contra isso?

    Se os pais de TODAS as classes sociais usam escola como "estacionamento de criança", e às vezes cobram o resultado final "prometido" pela escola (passar de ano, certificado, capacitação para vestibular ou mercado de trabalho, e mesmo o vago "estudar para melhorar de vida") sem ajudar no PROCESSO, o que fazer?

    É certo que professor ganha pouco, foi exatamente por isso que parei de dar aula. Isto cria uma "seleção adversa" onde, com honrosas exceções, sobram apenas os maus professores.

    Mas o fato é que simplesmente dobrar o salário amanhã também não vai resolver o problema, porque a seleção adversa já aconteceu. Valorização de carreira também é um processo, que infelizmente nenhuma das partes quer enfrentar.

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